segunda-feira, 1 de junho de 2015

Esquilo-da-mongólia (Globo Rural)



Nos Estados Unidos, já é considerado animal de estimação. Por aqui, ainda é pouco conhecido como bicho doméstico, mas aos poucos tem aumentado o interesse dos brasileiros por sua companhia. Com temperamento social e pacífico, limpo e sem produzir mau cheiro, fácil de manejar e sem exigir muito espaço, o esquilo-da-mongólia (Meriones unguiculatus) é uma ótima alternativa para iniciar uma criação tida como novidade no mercado.
O local de origem do gerbil, como o esquilo é também conhecido em países da Europa e nos EUA, é incerto. Há quem diga que a indicação de seu nome popular esteja correta, sendo ele oriundo de áreas semidesertas da Mongólia e do nordeste da China. No entanto, outras informações sugerem que o esquilo seja procedente de regiões da Ásia Central e do Oriente Médio, sem muita precisão geográfica.
Quanto à cor original, há pelo menos consenso: marrom-dourado, com as pontas dos pelos pretas, denominada "agouti". Por meio de várias mutações obtidas por seleção em cativeiro, existem outras tonalidades fixadas, como marrom-dourado com pintas brancas, preto, branco, canela, cinza-amarronzado, azul, entre outras. O albino se diferencia do branco pela cor vermelha dos olhos.
Roedor, o esquilo-da-mongólia gosta de comer grãos, com um consumo médio diário de cinco a oito gramas para cada 100 gramas de peso do animal. Pela característica da espécie, seus dentes incisivos precisam ser desgastados, pois crescem continuamente. Galhos ou cascas de árvores ajudam no controle e distraem o animal.
Muito vivaz, o esquilo não para quieto. Gosta de fazer ninhos com qualquer material que encontra pela frente, diverte-se com brinquedos e sobe e desce rampas, quando disponíveis na gaiola. O animal se entretém até com rolo de papelão vazio de papel higiênico. De dia ou à noite, o esquilo-da-mongólia tem como hábito alternar períodos de vigília com descanso. A expectativa de vida do bichinho é de apenas três anos, com possibilidade de atingir, no máximo, quatro anos.
Como vive pouco, a maturidade sexual chega cedo, entre 65 e 85 dias após o nascimento, enquanto a gestação leva de 24 a 26 dias. Fêmeas e machos devem ser criados juntos, para não correr o risco de haver um ambiente hostil no período de reprodução. Assim, antes dos dois meses de idade, animais de sexos diferentes devem passar a conviver na mesma gaiola.

CRIAÇÃO MÍNIMA: 20 casais para uma atividade comercial 
CUSTO: R$ 12 é o preço de cada casal 
RETORNO: a partir dos seis meses 
REPRODUÇÃO: seis filhotes por cria, em média

>>> INÍCIO - compre exemplares de criadores profissionais e com larga experiência na atividade, preferencialmente com indicação. A precaução reduz os riscos de problemas no futuro. Aproveite para pedir orientações sobre os cuidados com os esquilos-da-mongólia e outras dicas que facilitem a lida com os bichos.
>>> AMBIENTE - o local de criação do esquilo deve ser de clima ameno. A temperatura recomendada é por volta de 23 graus célsius. Escolha uma área arejada e sem ventos fortes para instalar as gaiolas. Não exponha os animais ao sol, pois eles têm pouco tolerância, e mantenha-os em local protegido da entrada de ratos, para evitar transmissão de doenças.
>>> CAIXAS - o bichinho é criado em caixas plásticas de laboratório, com grade metálica na parte superior, onde se colocam a ração e o bebedouro de bico. Elas podem ser acomodadas em prateleiras para facilitar o manejo, que deve contar com vistorias periódicas, devido ao curto ciclo de reprodução.
>>> CUIDADOS - para evitar problemas sérios de saúde como a pneumonia, o esquilo-da-mongólia não deve tomar banho com água. Disponibilize uma pequena banheira com pó de mármore ou bicarbonato para que ele tome banhos secos. É importante, no entanto, manter a gaiola bem limpa. Retire a sujeira mais grossa e, em seguida, limpe com um pano úmido. Passe mais uma vez um pano com álcool. Como o esquilo é roedor, atenção quanto ao que deixar ao alcance dele. Madeira de cedro ou pinus não é recomendada, pois contêm substâncias tóxicos ao esquilo. A qualquer sinal de doença no animal, deve-se procurar um médico-veterinário para orientação.
>>> ALIMENTAÇÃO - deixe alimento disponível na gaiola o tempo todo. Ofereça amendoim cru, ervilha, grão--de-bico e sementes de girassol. Ração e verduras também são aceitos, além de insetos, apesar de alimentos vivos induzirem o animal ao canibalismo. Há ainda alimentos próprios para esquilos no mercado varejista. Água limpa não pode faltar.
>>> REPRODUÇÃO - se o casal não vive na mesma gaiola desde filhote, junte o macho à fêmea apenas na época da reprodução. Com 65 a 85 dias de vida, o esquilo está pronto para procriar. Mas o cio dura apenas um dia, com repetições a cada quatro ou cinco dias. A fêmea leva de 24 a 26 dias para dar à luz a seis filhotes, em média.
>>> FILHOTES - com três a quatro semanas, separe os filhotes dos pais e, com um mês, coloque machos e fêmeas em gaiolas diferentes. Apalpe a região dos órgãos genitais para identificar os machos, que têm os testículos proeminentes. No caso das fêmeas, dominantes na espécie, é mais indicado que cada uma tenha sua própria gaiola. Uma opção para evitar brigas na época da reprodução é manter um casal em cada gaiola durante o período de gestação.

Casco - Tigre D'água


Cascas de Tigre D'Água, muitos perguntam se é normal cair (normalmente quando ficam no sol), e sim, é normal, não sai o casco inteiro, são as placas que formam o casco que vão caindo.
O casco da tartaruga ela é feita de vários pedaços, como um mosaico, então são estes pedaços que caem, mas somente depois que já esta formada a nova casca. Deixe ela apanhar sol, isto fortalece, mas não por muito tempo, pois pode matá-la.

Idade:

Não há mais ou menos uma idade certa, quando elas estiverem por crescer é que vão comecar a soltar peles parcialmente.

Perdendo Coloração do Casco:

É um problema nutricional. Rações de camarões não fornecem uma alimentação completa, faltam muitos nutrientes, proteínas e vitaminas, inclusive cálcio. 
Troque os camarões por ração para tigre D água (bastonetes). No começo é difícil, elas não aceitam tão bem porque adoram o camarão. Mas troque a ração, você pode tentar trocar aos poucos ou drasticamente se não der certo (deixar um ou dois dias sem comer e colocar só a ração, os répteis toleram ficar poucos dias sem comer, mas não é bom). Você pode dar camarão, mas só de vez em quando. 

Pode ser também problema de higiene do aquário. A falta de higiene deixa o animal sujeito a várias enfermidades. Ele deve ser lavado no mínimo uma vez por semana, deve ter filtro e a água tem q estar sempre limpa. 

Os répteis necessitam tomar sol. Falta de sol ocasiona problemas nos cascos e ossos. Porém cuidado, o aquário deve sempre estar metade no sol e metade na sombra, pq eles não conseguem regular a temperatura, ficam de acordo com a temperatura do ambiente. 

Seu animal pode estar com retenção de escama ou pode ser apenas mudança de coloração normal pq os adultos tem coloração do casco mais apagada. 
Eu aconselho a procurar um veterinário para ele avaliar. Mas a ração sem dúvida, deve ser trocada!

Criar Tartaruga Tigre D'Água


De fato as tartarugas aquáticas são uma ótima escolha para quem procura um bicho de estimação que não da muito trabalho, não exige muito de nossa atenção, não faz barulho nem bagunça e ainda por cima que tem um custo fixo relativamente baixo.
Porém temos que nos atentar a um fato muito importante, essas tartarugas lideram no ranking de animais que sofrem com o contrabando atualmente. Muitas delas nem chegam vivas, são colocadas em fundos falsos de latas de tintas, dentro de malas e são muito maltratadas muitas não chegam vivas. É uma realidade muito triste que vivemos e só depende de nós para fazer com que isso mude, depende da nossa colaboração na hora de adquirir o animal exigir todas as documentações que mostram que os animais são legalizados pelo IBAMA, exigir uma nota fiscal da loja e também denunciar qualquer coisa que vemos e que infringi a lei.
Sempre que for adquirir o animal repare se ele não esta machucado, se os gomos do casco estão bem desenhados e bem durinhos, se o animal apresenta as cores bem vibrantes precisamos garantir de alguma forma que o local não maltrate o bicinho.
Quanto a acomodação do animal é preciso providenciar um aquaterrário , que consiste de um aquário que possuem uma parte seca e outra não.Você pode começar com um pequenininho já que sua tartaruga vai ser pequena porém a medida que ela cresce você deverá aumentar o tamanho do aquaterrário.Você encontra esses aquaterrários em lojas grandes de animais.
Dentro dos aquaterrários você vai precisar da iluminação, que compreenderá o período do dia e uma parte da tarde, essa luz até pode ser natural, porém, o ideal é colocar uma lâmpada fluorescente com radiação UVB para ajudá-los a absorver a vitamina D3 uma das principais para obetnçãop de cálcio.
Outro ponto importante a ser considerado é a temperatura, que como já dissemos as tartarugas são ectotérmicos e precisam manter sua temperatura, que deve estar em torno de 22 à 25º C durante a noite e até 32ºC durante o dia, porém sempre é bom conferir com um termômetro.
A alimentação constitui basicamente de alimentos encontrados em lojas de animais além de um preço bacana, eles já vem balanceados para o animal, além de ter todos os nutrientes que o bicinhos vai precisar. Pedaços de carne bovina, frango, peixes, crustáceos grilos e outros até podem ser dados, porém vai ter que ser em tamanhos pequenos e moderadamente.
Um animal muito legal de se ter, embora não exija muita atenção nem cuidados especiais devem ser tratados com todo amor e carinho, procurar fazer de tudo pelo conforto pelo bichinho.

De quanto em quanto tempo eu devo trocar a agua do meu aquario ?

O certo é você fazer a troca parcial(50%) da água do aquário de 15 em 15 dias

Sobre quanto tempo posso deixa-la exposta ao sol  e sobre como alimentar?

Então se tratando de uma tartaruga d’água a recomendação não é muito tempo não uns 10 minutos por dia no sol da manha é o suficiente. Quanto a alimentação é a ração mesmo em granulos umas duas vezes por dia e a porção deve ser proporcional ao seu tamanho.

COMO SABER QUAL É MACHO E QUAL É FEMEA?

Então a diferença com um ano de idade mais ou menos você já consegue diferenciar, o macho normalmente tem as unhas da parte da frente mais compridas, a cauda mais longa, e a parte ventral do casco mais côncava, além de serem bem menores na fase adulta.Além do que o macho tem o orgão copulador, hemipenis que fica no interior da cauda só aparecndo no acasalamento.

A partir de que idade elas acasalam? agora está frio onde moro, é necessário um aquecedor não é?

A época de acasalamento decorre no Outono (primeira metade da estação seca). As posturas ocorrem na segunda metade da estação seca. A fêmea deposita 12 a 40 ovos num buraco que escava em solo arenoso. O período de incubação dura 10 a 15 semanas, ocorrendo os nascimentos durante o final da estação seca ou no início da estação úmida.
É sim bem interessante você colocar um aquecedor e o termômetro também pra manter uma temperatura gradável paras as tartarugas que costuma ser 28 °C.

Gostaria de saber com quantos anos eu posso dar pequenos peixes a ela , e se ela ira comer porque ela nunca comeu outra coisa a não ser ração e alface?

Pode dar sim camarões, peixes, até carne bovina que dificilmente ela irá recusar. Pode dar uma quantidade pequena uma vez na semana pelo menos sem problemas.

Gostaria de saber quanto tempo deixo o aquecedor ligado?

Então o aquecedor deve ficar ligado direto pra manter a temperatura da água, por isso , sempre é bom você estar com o termostato e verificar a temperatura d´água e ver se precisa baixar ou aumentar.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Peixe Zebra Red Top

                                                                                     Peixe Zebra Red Top


                                                                                                      Peixe de água doce.


Família: Cichlidae
Origem: África / Lago Malawi
Sociabilidade: Sozinho / Harém
pH: 7.8 a 8.6
Temperatura: 24 a 26ºC
Dureza da água: Média a Dura
Expectativa de vida: Cerca de 5 a 8 anos
Manutenção: Média
Tamanho adulto: Aproximadamente 12 cm
Alimentação: Apesar de ser onívoro e, na natureza, chegar a se alimentar de alevinos de outros peixes, além de crustáceos e algas, quando mantidos em aquário é melhor não abusar da proteína animal em sua dieta. Então, ofereça rações à base de algas – spirulina, por exemplo – e acrescente alga Nori à dieta. Rações um pouco mais protéicas podem ser ministradas, porém, com certa parcimônia, então faça uso delas no máximo uma vez por semana e em quantidade não muito grande. Evite manter peixes herbívoros com outros de hábitos alimentares distintos em um mesmo aquário, o excesso de proteína animal (oferecida nas rações para os onívoros e carnívoros) prejudica a saúde do peixe herbívoro, podendo resultar em Bloat ou outras doenças!
Dimorfismo sexual: O macho possui as nadadeiras, anal e dorsal, com as pontas mais finas, lembrando o formato de um “V”, suas cores são mais fortes e seu corpo é maior. A fêmea tem a coloração mais pálida e as nadadeiras (dorsal e anal) são mais arredondadas nas pontas, lembrando um "U". O uso da avaliação da quantidade e forma de eggspots nas nadadeiras para determinar o sexo nesta espécie não é seguro, portanto nem deve ser levado em conta. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: É agressivo como a maioria dos mbunas, mas sua agressividade é mais restrita a machos da mesma espécie e outros peixes de padrões e cores semelhantes. Evite manter mais de uma espécie de peixe de coloração semelhante em um mesmo aquário, isso ajuda a diminuir as brigas. Escolha apenas uma espécie azul, uma vermelha, uma amarela, etc. Mantenha somente um exemplar macho por espécie!
Reprodução: São ovíparos e incubadores bucais, ou seja, depois da desova e fertilização, a fêmea guarda os ovos na boca. Como são peixes de harém é recomendado sempre manter pelo menos um macho e três fêmeas, assim elas não ficarão muito estressadas por causa de perseguições da parte do macho.
O período entre a desova e a liberação dos filhotes costuma demorar cerca de 21 a 30 dias, passado o período de incubação, caso a fêmea demore muito para soltar os filhotes naturalmente, pode ser usada uma técnica chamada “stripping fry” que consiste na retirada dos filhotes da boca da mãe pelo aquarista. Depois da liberação dos filhotes é aconselhado separar a fêmea e reforçar sua alimentação por alguns dias até que ela se recupere bem.
Pode-se oferecer infusórios, rações específicas para alevinos e alimentos vivos como microvermes, náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos de maior porte podem ser utilizados.
Procure colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes.
Tamanho mínimo do aquário: 200 litros para monoespécie e pelo menos 250 litros para comunitários, por serem peixes que vivem entre as rochas, além do comprimento, outro fator importante é a largura do aquário devido ao hardscape.
Outras informações: É chamado de mbuna (fala-se ambuna) por viver perto das rochas. Não deve ser colocado com outros do mesmo Gênero pelos riscos de brigas e hibridizações.A discussão entre Maylandia e Metriaclima já ocorre faz algum tempo, os defensores do nome Metriaclima argumentam que Maylandia é apenas um nome dado em homenagem a uma pessoa (Hans Mayland) e que não descreve nenhuma característica do peixe, outro argumento é que normalmente nomes dados em homenagem devem ser usados no epíteto específico e não no gênero. Em 1997 um grupo de cientistas propôs então o nome Metriaclima para o gênero já que Maylandia foi considerado nomen nudum (latim para “sem significado”).



Ibama e Polícia Federal desarticulam quadrilha de tráfico internacional de animais com base no RS


 - Uma operação conjunta entre o Ibama e a Polícia Federal (PF), deflagrada na madrugada de terça-feira, teve como alvo uma quadrilha de tráfico internacional de animais que agia no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. A Operação Pampa Verde resultou na apreensão de 400 animais, a maioria passeriformes, e oito mandados de prisão preventiva, além de 10 mandados de busca em cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, no interior do RS, e em São Paulo. Os resultados foram apresentados em uma entrevista coletiva ainda na terça-feira (16/10/12), na sede da Polícia Federal.

Segundo o superintendente do Ibama/RS, João Pessoa Moreira Junior, o trabalho conjunto é uma forma de otimizar recursos e potencializar o combate ao tráfico de animais silvestres nesta rota. De acordo com João Pessoa, além do dano às espécies silvestres brasileiras, o tráfico acaba, muitas vezes, por introduzir espécies exóticas, podendo ocasionar prejuízos ambientais e sanitários. “Não se deve comprar animais silvestres sem origem, pois esta é uma maneira de incentivar o tráfico de animais”, alerta o superintendente.

De acordo com a titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente da PF, delegada Aletea Marona Kunde, o tráfico se desenrolava entre o Brasil (RS/SP), Uruguai (Montevidéu) e Argentina (Buenos Aires), levando animais para estes países e trazendo outros para serem comercializados no RS e em SP. Além da prática de crime ambiental, também foi comprovado, nesta operação, que uma das quadrilhas praticava o contrabando de armas e munições.

Os animais apreendidos serão identificados e receberão a destinação adequada.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Peixe Beta

Peixe Beta

Betta splendens, ou simplesmente betta, é um dos peixes mais populares do mundo. Esse peixe magnífico é resultado de uma mutação genética proporcionada pelo homem. O betta selvagem, encontrado na natureza, em nada lembra o peixe colorido e com caudas enormes e eriçadas que conhecemos.
O betta tem comportamento extremamente agressivo com peixes de sua espécie, o que lhe confere o apelido de "peixe de briga". Ele tem de viver isolado de outros peixes. Algumas pessoas colocam esse tipo de peixe em rinhas onde é apostado dinheiro em brigas de betta. Geralmente, morrem os dois oponentes.
Seu habitat é sempre com pouca ou nenhuma movimentação na água, pouco oxigênio e sem obstáculos que o impeçam de ver outros machos oponentes. Por não precisar de equipamentos, o custo do betta e de sua manutenção é baixo. Esse peixe é extremamente resistente e pode viver vários anos, desde que seu dono tenha os cuidados adequados com sua alimentação e manutenção da água da beteira ou aquário.
O aquário do Betta ou beteira
Utilize aquários pequenos, próprios para o betta, comumente chamdos de beteiras. Nas lojas do ramo você encontrará diversos tamanhos e modelos, prefira os de vidro plano e com mais de 2 litros, quanto maior melhor, pois terá mais espaço para ele, a água fica mais limpa por mais tempo e também, se preferir, você pode instalar um filtro externo e/ou um termostato com aquecedor mais facilmente.
Escolha um localPode ser na cabeceira da cama, na mesa de seu escritório, na cozinha, na sala, no banheiro, enfim, em qualquer lugar, desde que não fique sob luz direta do sol (para evitar que o peixe cozinhe), frio excessivo, chuva, cheiros muito fortes, especialmente tinta ou qualquer outro produto químico, fumaça, gordura ou qualquer outra condição que não lembre os ambientes já sugeridos.
A hora de soltar o peixe no aquário
É muito simples. Basta colocar água da torneira no aquário do betta (mais conhecido como beteira), deixando espaço para a água que já está no saquinho do betta, e pingar algumas gotas do condicionador de água (AquaSafe).
Atenção: não pingue qualquer tipo de medicamento sob pretexto de evitar doenças. Ninguém toma remédios se não estiver doente. Após colocar a água e pingar o condicionador, coloque o saquinho com o peixe dentro da água, mas sem deixar que o peixe se solte. Apenas deixe entrar um pouco da nova água no saquinho. Após 15 ou 20 minutos, solte o peixe com água e tudo no aquário.
A alimentação
Procure adquirir o melhor e mais completo alimento para o seu peixe.
Existem várias marcas excelentes no mercado (Tetra Blood WormsTetra BettaMin,Tetra Min GranulesTetra Floating Mini Pellets,  ProBetta Show).
Não alimente o novo peixe no mesmo dia de sua chegada.
Normalmente, este se encontra estressado e, por isso, um pouco arisco. Nessas condições, o peixe normalmente não procura alimento. Deixe para o dia seguinte. Jogue de 1 a 3 floquinhos ou grãozinhos e observe a reação do peixe. Se ele comer os três rapidamente, jogue mais uns 4 floquinhos e aguarde. Faça isso uma ou duas vezes ao dia.
Em alguns casos, mesmo no segundo dia, o peixe não come. Isso pode não ser sinal de problema, mas fique bastante atento a sinais de pintas brancas, manchas ou aspecto empoeirado do animal. Perda de coloração em determinada parte do corpo ou descamação podem ser sintomas de alguma doença. Nesse caso, procure um lojista de sua confiança, o mais rápido possível, e exponha o problema. O tempo que você demora para perceber alterações em seu betta e tomar uma atitude é que determina a sobrevivência de seu peixe.
Não superalimente seu betta. Em geral, ele precisa de 2 a 4 pequenas pitadas de alimento para se sentir saciado. Bettas maiores podem ter necessidade de um pouco mais de comida. Use o seu bom senso para dosar as refeições. O importante é que o alimento seja sempre oferecido em pequenas pitadas, e nunca de uma vez só. Dessa forma, evitamos o desperdício e não sujamos a água, no caso de a fome do betta ser menor do que a quantidade de alimento oferecida por você. Podemos também fracionar a alimentação em dois períodos (manhã e noite, por exemplo). O importante é nunca exagerar nem deixar sobrar alimento, pois, como a beteira não possui filtro, a ração irá apodrecer e prejudicar a qualidade da água, o que pode provocar uma doença no animal. Quando seu peixe não comer tudo o que você jogou, retire com uma rede os restos de alimento o mais rápido possível.
Alguns bettas estão acostumados a se alimentar de alimento granulado, comum no mercado. Eles são usados por alguns criadores e distribuidores de betta, por serem mais baratos. Por isso, pode ser que seu peixe leve algum tempo para se acostumar com o gosto de outra ração, e então passe a pegar o alimento e cuspi-lo repetidamente. Não se preocupe. O betta é um peixe muito resistente e pode ficar muitos dias sem comer, o que não irá causar nenhum prejuízo para a sua saúde. Continue insistindo por mais uma semana ou pouco mais. Certamente ele irá se acostumar.
E cuidado com rações de "bolinha" sem rótulo, pois podem não serem específicas para seu peixe betta e ainda lhe fazer mal.
A manutençãoÉ preciso trocar a água da beteira uma vez por semana ou a cada 10 dias, pelo menos.
Procedimento: tire cerca da metade da água da beteira e coloque em um copo ou recipiente. Em seguida, pegue seu betta com uma redinha apropriada e coloque-o nesse recipiente. Não o pegue com a mão, pois isso pode machucá-lo ou estressá-lo. Jogue fora o restante da água da beteira e lave bem o cascalho do fundo, eliminando todos os detritos. Encha o aquário até a metade, pingue algumas gotas de condicionador de água e aguarde cinco minutos. Certifique-se de que a temperatura da água nova não esteja muito diferente da água da beteira. Então jogue a água do recipiente e o peixe de volta ao aquário.
Evite trocar toda a água do aquário. Assim você evita choques de pH e de temperatura em seu peixe, aumentando a resistência dele a doenças e problemas futuros.
Outros itens que podem ajudar a facilitar sua manutenção são um sifão e um limpador magnético  pequeno.
Clique ao lado para ver mais itens de Limpeza e Manutenção.

Os cuidados
Preste atenção na temperatura do aquário toda vez que o clima variar muito em sua cidade. Temperaturas acima dos 30 graus e abaixo dos 22 graus são preocupantes. Variações maiores que dois graus num dia também. Para evitar problemas, escolha um dos locais indicados por nós para colocar sua beteira.
Mesmo assim, pode ser que você se depare com temperaturas baixas. Nesse caso, compre um pequeno aquecedor. Existem aquecedores de 1W, 2W e 5 watts, para aquários à partir de 5 litros você já pode utilizar um termostato com aquecedor, que é automático. Para os bettas, é usado algo em torno de 0,5 a 1 watt por litro. Mas fique atento: se a temperatura subir demais, pode matar seu peixe. Você deve observar seu betta diariamente. Perda de apetite, manchas ou pintas na pele podem ser sinais de doenças. Ao menor sinal de problema, ligue para o lojista de sua preferência e esclareça tudo o mais rapidamente possível.
Para medir a temperatura você pode precisar de um termômetro, dê uma olhada no link anterior para ver as opções disponíveis.
Medidas de emergênciaCrianças pequenas ou pessoas mal orientadas são os maiores perigos para a saúde de seu peixe. Eventualmente podem despejar quantidades exageradas de alimento no aquário e, por conseqüência, fazer com que a água apodreça.
Nesse caso, o procedimento é o mesmo que usamos quando recebemos o peixe. A única diferença é que, dessa vez, a água antiga não é aproveitada.
Tire o peixe da beteira e coloque-o, com um pouco de água velha, em outro recipiente menor (um pote plástico, por exemplo). Troque toda a água do aquário, lave tudo (somente com água, sem nenhum produto), encha o aquário novamente, coloque algumas gotas do condicionador de água e deixe o peixe se adaptar  à nova temperatura, colocando o recipiente menor flutuando dentro do aquário. Utilizando uma redinha, coloque-o novamente no aquário.
Os riscos desse procedimento são maiores, mas não há nada melhor a fazer, a não ser que você tenha em casa um outro aquário já equilibrado, desde que este não seja destinado a discos ou ciclídeos. Se este for o seu caso, use 100% da nova água desse aquário. Você também pode usar dessa água sempre que fizer trocas parciais em sua beteira. Nesse caso, o uso de um condicionador de água é desnecessário.
Uso de medicamentosEvite ao máximo usar medicamentos na beteira. Só faça isso quando for imprescindível. Dilua o medicamento em um litro de água para evitar problemas de overdose. Pode-se utilizar um bactericida e fungicida, como o BettaFix ou o Bactericida e Fungicida, que têm amplo espectro e curam a maioria das doenças que acomentem os peixes Betta.
Outros bettasInfelizmente, os bettas são muito agressivos com peixes da mesma espécie. Por isso, não podem ser mantidos em grupo, nem com fêmeas. O que pode ser feito é manter várias beteiras com bettas. Se você colocar um próximo ao outro, verá que irão ficar eriçados, projetando-se contra o vidro na tentativa de conseguir atingir o outro betta. Com isso, você consegue fazer com que seu peixe se exercite um pouco e que mostre todo o seu esplendor. Faça isso por uma ou duas horas por dia. Isso não causa maiores problemas ao seu betta. Porém, mais tempo do que isso pode ocasionar estresse em seu peixe. Um espelho também pode ser usado para que seu betta pense que está olhando para um rival.
FêmeasAs fêmeas de betta são muito menos agressivas. Podem ser mantidas em grupo e, dependendo do caso, até com outros peixes comunitários. Como as fêmeas de betta não são tão atraentes quanto os machos, não são muito procuradas pelos aquaristas, a não ser para reprodução.
ReproduçãoSe você deseja reproduzir bettas, procure um criador experiente ou revistas especializadas. A reprodução dos bettas é simples, divertida e sempre dá resultados bem razoáveis.
Clique aqui para ver um guia a esse respeito no site da Era de Aquários.
Ah sim, não se preocupe se aparecerem pequenas bolhas (tipo uma espuma) na superfície da água, pois isso é simplesmente um ninho de bolhas de ar que o betta macho faz quando está na idade de acasalamento. Isso é sinal de saúde do seu betta.
Aquários comunitáriosOs aquários comunitários não apresentam as condições que o betta precisa para sobreviver. O risco de perder um betta num aquário comunitário é de quase 100%, pois os outros peixes podem atacá-lo. O betta é agressivo apenas com peixes de sua própria espécie. Com outras espécies, ele é inofensivo. A movimentação excessiva na água, a profundidade e outros fatores podem matá-lo em questão de horas.


Iguana Marinha

O Único Lagarto do Mundo 
que leva a vida em baixo d'água.


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